Sou potiguar, mossoroense, mãe de Áurea Letícia e Pedro Victor, apaixonada pela escrita, pela comunicação, pelas artes e pelos processos criativos que embelezam a nossa vida de um modo geral.
Profissionalmente sou jornalista, mestre em Ciências Sociais e Humanas e professora de comunicação em cursos de pós-graduação em várias áreas de conhecimento/formação profissional (caso deseje saber mais sobre minha trajetória acadêmica, clique aqui).
A Íntegra Comunicação é fruto de um conjunto de conhecimentos, saberes e experiências acumulados em uma trajetória de mais de vinte anos como profissional da comunicação e como professora da área.
Este site está aqui não apenas para mostrar um pouco do meu trabalho e da minha missão, mas como um espaço colaborativo, no qual pretendo dividir ideias, dar dicas e discutir temas relevantes na comunicação pessoal e organizacional, além de divulgar nossos cursos e palestras.
Preparei este site como quem prepara um presente e o coloca numa caixa virtual com um belo laço de fita envolvendo-a. Tem muito conteúdo, material gratuito e discussões importantes para ampliar a percepção, tanto sobre a comunicação realizada e a desejada, quanto sobre as oportunidades que surgem a partir de uma comunicação eficaz.
Sou filha única da união entre uma professora e um marceneiro, criada por minha mãe em companhia de minha avó, tias, tio e primas. Cresci numa casa cheia de estantes de livros, cadernos e com educadores que sempre valorizaram muito o estudo e o viam como forma de transformação de vida. Por isso, sempre gostei de ler e de escrever e cedo decidi o que queria ser: jornalista.
Trabalhei anos em redação de jornais impressos em minha cidade e produzindo material especial para jornais impressos da capital do meu estado. Muito cedo assumi postos de chefia, mas gostava mesmo era de ser repórter nas ruas. Durante muitos anos no jornalismo, pude perceber que a escuta e a escrita me aproximavam cada vez mais das pessoas e de suas realidades, com suas experiências felizes ou tristes. Foram centenas de histórias contadas em páginas impressas. Percebi também que, mais do que apenas escrever, era necessário gerar empatia pelas histórias contadas. Nunca segui à risca a regra que dizia que o jornalismo pede objetividade, já que escrevia sempre com um tanto de subjetividade, fazendo atentamente a escuta de cada pessoa para que suas emoções pudessem estar descritas nas reportagens.
Nesse período, ganhei alguns prêmios com matérias que se destacaram, escrevi um livro compilando reportagens sobre a realidade de exclusão dos idosos, suas dificuldades e, principalmente, suas histórias que foi intitulado: “Um olhar sobre o idoso”. Estava na cara que eu não era só uma jornalista, mas que, sobretudo, era atraída pelas temáticas humanizadoras, sociais e pelo potencial transformador de realidades que o meu trabalho poderia promover.
A internet e as tecnologias digitais foram ampliando sua presença e passaram a ocupar espaços, não só no jornalismo, mas em todas as áreas profissionais. Se, por um lado, muitas atividades sumiram, emergindo outras ou alterando-as pela presença cada vez maior das tecnologias, por outro lado a internet tornou-se também o espaço onde se ampliam as vozes, as histórias, as denúncias, as formas de alcance e de diversão.
Percebendo as transformações na minha própria atividade, passei a pesquisar jornalismo na internet e, mais especialmente, as mídias sociais.
A cibercultura e as mídias sociais tornaram-se alvos do meu interesse para, além de ler, entender como essas transformações tecnológicas estavam mudando a comunicação das pessoas no seu dia a dia. Percebi que a internet trazia dinâmicas novas, mas que as pessoas ainda continuavam em busca de realizações subjetivas nessas interações, mesmo nas virtuais. Buscavam, entre outras satisfações, atenção, valorização das suas falas/escritas, reconhecimento pelo outro de suas histórias e transformações positivas de suas realidades, tanto no campo pessoal, quanto no profissional.
Um dia me deparei com algo muito diferente na internet e também nas mídias sociais: textos e narrativas escritas por indígenas. Afinal, por que populações étnicas estavam usando a internet? O que eles buscavam nessa relação, mediada por computadores, com a sociedade não-indígena?
Mais uma vez, resolvi pegar um novo caminho para compreender o porquê dessa presença indígena nas plataformas virtuais. Com essa ideia, elaborei um projeto de pesquisa, submeti como proposta para o mestrado interdisciplinar em Ciências Sociais e, por dois anos, mergulhei nos conhecimentos antropológicos e dos saberes tradicionais. Ao final da minha pesquisa, pude defender a dissertação com tema central em Ciberativismo Indígena. Uni conhecimentos teóricos das Ciências Sociais, como a Comunicação e a Antropologia, bem como ouvi interlocutores indígenas, que me mostraram suas visões de mundo. Então, pude entender a comunicação de maneira totalmente diferente!
Tirei importantes lições diante da visão indígena sobre a comunicação. Aprendi que estamos ligados e nos comunicamos não só com outros humanos, mas com tudo aquilo que nos cerca. Eles me ensinaram também que há uma comunicação que integra e une as partes ao todo. Uma comunicação como forma de troca entre culturas e como espaço de negociação. A verdade é que, depois que ingressei num mundo de saberes tradicionais, ampliei, sobremaneira, a minha visão da comunicação que tecemos e deixei de ser apenas uma profissional de experiência prática e teórica. Percebi o quanto precisamos integrar conhecimentos científicos com outros saberes e vivências para que possamos potencializar a nossa comunicação pessoal e profissional e apliquei isso na minha própria vida! Agora estou aqui, elaborando conteúdos digitais que ressaltam as subjetividades, realizando consultorias e treinando pessoas com uma percepção humanística diferente.
Esse é o meu caminho, meu percurso cheio de estradas sinuosas, algumas curvas e paradas para tomar um fôlego, mas repleto de descobertas, estudos e, principalmente, experiências de vida as quais tenho aqui a satisfação de poder dividir com todos que desejam ampliar e potencializar a sua forma de se comunicar. Seja bem-vindo(a), espero que navegue por nossos conteúdos e conheça os cursos para lapidar a sua comunicação.
Íntegra Comunicação
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